É o
Estado chegando aonde a pobreza está
Nos últimos anos, o governo do Brasil se
aproximou, como nunca, dos mais pobres. Assim, 28 milhões de brasileiros saíram
da pobreza absoluta e 36 milhões entraram na classe média.
Mesmo com este
esforço, 16 milhões de pessoas ainda permanecem na pobreza extrema. Entre
outros motivos, porque há uma pobreza tão pobre que dificilmente é alcançada
pela ação do Estado. Ela como que se esconde, perdida em grotões longínquos do
nosso imenso território ou em zonas segregadas das grandes cidades.
São pessoas tão
desamparadas que não conseguiram se inscrever, nem mesmo, em programas sociais
bastante conhecidos, como o Bolsa Família, muito menos ter acesso a serviços
essenciais como água, luz, educação, saúde e moradia.
O Plano Brasil Sem
Miséria foi criado exatamente para ir onde elas estão. Para romper barreiras
sociais, políticas, econômicas e culturais que segregam pessoas e regiões.
Entre outras coisas,
vai identificar e inscrever pessoas que precisam e ainda não recebem o Bolsa
Família. E ajudar quem já recebe a buscar outras formas de renda e melhorar
suas condições de vida.
Para isso,
desenvolveu uma nova estratégia, chamada "Busca Ativa", e está
montando o mais completo Mapa da Pobreza no país. Um mapa onde a pobreza não é
apenas um número: ela tem nome, endereço e sobrenome.
O Brasil Sem Miséria
também está desenhando um Mapa Nacional de Oportunidades, identificando os
meios mais eficientes para estas pessoas melhorarem de vida.
Só assim os nossos
olhos, e o braço do Estado, vão alcançar aquela pobreza tão pobre que a miséria
quase a faz invisível.
Assim, todo o país
vai sair lucrando, pois cada pessoa que sai da miséria é um novo produtor, um
novo consumidor e, antes de tudo, um novo brasileiro disposto a construir um
novo Brasil, mais justo e mais humano.
Ações
globais, ações regionais
A miséria tem caras e
necessidades diferentes conforme a região. A realidade no campo é uma, na
cidade é outra bem diferente. Por isso, o Brasil Sem Miséria terá ações
nacionais e regionais baseadas em três eixos: garantia de renda, inclusão
produtiva e serviços públicos.
No campo, o objetivo
central será aumentar a produção dos agricultores. Na cidade, qualificar mão de
obra e identificar oportunidades e emprego para os mais pobres.
Programas públicos,
como o Bolsa Família, a Previdência Rural, o Brasil Alfabetizado, o Saúde da
Família, o Brasil Sorridente, o Mais Educação e a Rede Cegonha, vão ser
ampliados e aperfeiçoados em todo o país, assim como as ações destinadas a
ampliar o acesso dos mais pobres a bens e serviços públicos, incluindo água,
luz e moradia.
Para atingir essas
metas, o plano está montando o mais completo Mapa da Pobreza do Brasil. E
também está desenhando um Mapa de Oportunidades para identificar os meios mais
adequados e eficientes de fazer essas pessoas melhorarem de vida.
Esses instrumentos
vão permitir, por exemplo, que o plano identifique e cadastre pessoas que ainda
não recebem o Bolsa Família, seja por falta de informação, seja por viverem em
localidades ainda não alcançadas pela ação do Estado.
Por tudo isso, o
Brasil Sem Miséria aprimora o melhor da experiência brasileira na área social e
mobiliza, de forma articulada, a estrutura do governo federal, dos estados e
municípios. O plano cria, renova, amplia e, especialmente, integra dezenas de
programas sociais. Incorpora o trabalho de ministérios. E atua de forma
diferenciada na cidade, no campo e nas várias regiões do país para beneficiar
os 16 milhões de brasileiros mais pobres, estejam onde estiverem.
Brasil
Sem Miséria no Campo
No campo, onde se
encontra 47% do público do plano, a prioridade é aumentar a produção do
agricultor através de orientação e acompanhamento técnico, oferta de insumos e
água. Conheça agora algumas das principais estratégias do Brasil Sem Miséria no
meio rural.
Assistência
Técnica
Os agricultores mais
pobres terão acompanhamento continuado e individualizado por equipes
profissionais contratadas prioritariamente na região pelo Governo Federal. Cada
grupo de mil famílias terá a assistência de um técnico de nível superior e de
dez técnicos de nível médio. Uma parceria com universidades e a Embrapa vai
introduzir tecnologias apropriadas a cada família e, com isso, aumentar a
produção.
Fomento
e Sementes
O Brasil Sem Miséria
vai apoiar famílias extremamente pobres na produção de alimentos e na
comercialização da produção. Cada família receberá um fomento a fundo perdido
de R$ 2.400, pagos em parcelas semestrais, durante dois anos, para adquirir
insumos e equipamentos. Até 2014, serão atendidas 250 mil famílias. O plano
prevê outras ações complementares ao fomento, como a oferta de sementes da
Embrapa e tecnologias apropriadas para cada região.
Programa
Água para Todos
A meta, aqui, é
atender 750 mil famílias com a construção de cisternas e sistemas simplificados
coletivos. Além disso, milhares de famílias serão beneficiadas por sistemas de
água voltados para a produção.
Acesso
aos mercados
Programa de Aquisição
de Alimentos (PAA)
O PAA é um dos programas mais eficazes na ampliação do mercado do pequeno agricultor. Através dele, o Governo Federal compra a produção para doá-la a entidades assistenciais ou para a formação de estoques. Com o Brasil Sem Miséria, o PAA será consideravelmente ampliado. Se hoje ele atende a 66 mil famílias em situação de extrema pobreza, até 2014 beneficiará 255 mil.
O PAA é um dos programas mais eficazes na ampliação do mercado do pequeno agricultor. Através dele, o Governo Federal compra a produção para doá-la a entidades assistenciais ou para a formação de estoques. Com o Brasil Sem Miséria, o PAA será consideravelmente ampliado. Se hoje ele atende a 66 mil famílias em situação de extrema pobreza, até 2014 beneficiará 255 mil.
Compra
da Produção
Outra ação prevista é
a ampliação das compras públicas para hospitais, universidades, presídios,
creches e também para a rede privada de abastecimento, como supermercados e
restaurantes, que passarão a contar com a produção dos agricultores mais
pobres.
Brasil
Sem Miséria na Cidade
No meio urbano, o
objetivo central do Brasil Sem Miséria será gerar ocupação e renda para os mais
pobres, entre os 18 e 65 anos de idade, mediante cursos de qualificação
profissional, intermediação de emprego, ampliação da política de microcrédito e
incentivo à economia popular e solidária, entre outras ações de inclusão social
que devem beneficiar dois milhões de pessoas. As linhas de ação incluem:
Mapa
de Oportunidades
O Governo Federal,
junto com Estados e prefeituras, levantará o conjunto de oportunidades
disponíveis nas cidades para incluir produtivamente as famílias identificadas
pelo Mapa da Pobreza. Assim, unindo esses dois instrumentos, o Brasil Sem
Miséria vai promover um crescimento econômico mais inclusivo, gerando novas
oportunidades de trabalho e renda.
Qualificação
de Mão de Obra
A meta é inserir os
beneficiários do Bolsa Família no mercado de trabalho através de cursos de
formação sintonizados com a vocação econômica de cada região. Escolas técnicas,
o Sistema S e outras redes serão mobilizadas para que seja possível oferecer
mais de 200 tipos de cursos gratuitos e certificados. O aluno receberá material
pedagógico, lanche e transporte.
O PRONATEC
ofertará 1 milhão, até 2014, 1 milhão de vagas para pessoas registradas no
Cadastro Único
Intermediação Pública
de Mão de Obra
As ações de
intermediação serão realizadas considerando o conjunto de oportunidades
mapeadas junto às empresas públicas e privadas. Serão selecionados,
prioritariamente, os beneficiários do Bolsa Família e pessoas com idade entre
18 e 65 anos.
EMPREENDEDORISMO
Articulação
Visando à inclusão produtiva da população mais pobre, o
Brasil Sem Miséria vai, entre outras ações, promover a articulação de diversos
programas governamentais. O objetivo é criar novas oportunidades de
desenvolvimento econômico local, ampliar o mercado das micro e pequenas
empresas, estimular a formação de empreendimentos cooperativados e apoiar o
microempreendedor individual, as políticas de microcrédito e a Economia Popular
e Solidária.
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