O Centro de Pesquisa Agropecuária dos Tabuleiros
Costeiros, cuja assinatura-síntese é Embrapa Tabuleiros Costeiros, é um dos 37
centros de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa,
e, foi criado em 1993. Tem sua sede em Aracaju, Sergipe, com uma Unidade de
Execução de Pesquisa e Desenvolvimento (UEP) em Rio Largo, Alagoas, campos
experimentais nos municípios de Frei Paulo, Nossa Senhora das Dores, Itaporanga
D'Ajuda, Betume e Umbaúba, em Sergipe, e uma área experimental em Propriá,
também em Sergipe e, outra em Penedo, Alagoas.
Sua origem remonta a Unidade
de Execução de Pesquisa de Âmbito Estadual de Quissamã – UEPAE de Quissamã,
criada em 1975, responsável, então, pelas pesquisas com coco, mandioca, milho,
feijão, algodão e pecuária de corte e leite. Posteriormente, em 1978, esta
Unidade de Pesquisa, com a mudança de sua sede para Aracaju, foi denominada UEPAE
de Aracaju e, pela sua tradição e referência com a cultura do coco passou, em
1981, a coordenar o, então criado, Programa Nacional de Pesquisa de Coco, sendo
em 1985, transformada em Centro Nacional de Pesquisa de Coco – CNPCo. Em 1993,
com uma nova visão de cenários alternativos para a pesquisa agropecuária
brasileira, com base no planejamento estratégico, instituído pela Embrapa,
visando à criação de um novo modelo institucional capaz de incorporar as novas
demandas, desafios, valores, conceitos e premissas colocados pela sociedade, o
CNPCo passou de centro temático de produto para outro, de visão mais
abrangente, tendo a ecorregião dos tabuleiros costeiros e baixada litorânea
como principal área de atuação.
Movimento Minha Terra
O MMT foi criado em 01/02/2000, por um grupo de técnicos de diferentes profissões, preocupados em discutir e apresentar alternativas para o desenvolvimento sustentável da agricultura alagoana. Desde então, promoveu reuniões e encontros e, sobretudo, elaborou documentos, contribuindo na discussão e no encaminhamento dessas questões, se firmando como representativa do pensamento alternativo ao modelo de agricultura dominante. Surgiram os primeiros projetos, direcionados à agricultura familiar e à agroecologia e estreitaram-se as parcerias com organizações vinculadas à agricultura familiar agroecológica.
Em 25.2.2002, modificou seu estatuto, visando se adequar à opção pela agroecologia e tornar-se uma certificadora nessa modalidade. A partir de então, executou projetos, concorrendo em editais públicos e participou de espaços que discutem e deliberam sobre temas de interesse institucional como o Conselho Estadual de Desenvolvimento da Agricultura e Reforma Agrária (CEDAFRA), Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA- AL), Articulação no Semiárido de Alagoas (ASA-AL), Comitê de Combate à Seca de Alagoas e outros.
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